Ser feliz, ter paz, como? 6x214l

Marília Alves Cunha – Educadora e escritora

Neste final de semana, juro, perdi-me em pensamentos procurando um assunto legal para jogar nas páginas do blog da 3ª. Feira. Um assunto alegre, feliz! Sim, há momentos de felicidade que merecem ser retratados. Momentos, digo, pois nossos grandes problemas existenciais a impedem plena e total. Tentei. Não consegui! O Brasil a por grande anormalidade e é impossível alienar-nos disto. Quando o próprio ministro da economia desiste, põe a mão na cabeça e diz “vai ser o caos” o que podemos esperar?

Vivemos num país, infelizmente, onde não há gestos de pacificação, atitudes de boa vontade. Não há realizações, nem que sejam pequenas e simples, o povo não é beneficiado, muito lhe é cobrado, pouco ou nada lhe é oferecido; existe sim, uma malignidade que pera o ar e o carboniza, fazendo nossa respiração ficar estanque, exaurida, pesada…Como respirar, ser feliz no meio disto?
Em menos de uma semana tivemos algumas péssimas notícias: a conta de luz vai subir, para pagar mais um programa populista de Lula: “Justiça de Energia Elétrica Social”. Esta medida tem o custo (social) de 3,6 bilhões ao ano. À primeira vista parece bom: beneficiar milhões de brasileiros com descontos nas contas de luz. Governo maravilhoso: vão fazer justiça social, vão impregnar-se de bondades depois de levar o Brasil ao caos. Vão mesmo, novamente comprar votos, usando o velho e eterno jargão do assistencialismo… E quem vai pagar a conta? Os impactos reais da proposta vão bater em todos os bolsos, apesar de travestida de justiça social. Empresas, classe média, empreendedores vão arcar com esta conta pois, como sempre se diz, não existe almoço de graça. O governo irresponsável e gastador, o governo que nada oferece e tudo tira, mais uma vez avança no bolso de quem não tem obrigação de ficar eternamente pagando seus desvarios, sua mania de fazer caridade com chapéu alheio. Haverá cobrança. A Confederação Nacional da Industria alerta: a medida pode gerar inflação, desestimular investimentos, provocar demissões e reduzir a competividade da indústria nacional. Ao fim, todos sairão perdendo!

Temos também a criação do IOF, ideia do nosso brilhante economista Haddad, justamente cognominado de Taxad. Imposto sobre Operações Financeiras que, se aprovado pelo Congresso causará danos imensos à economia brasileira e, se não aprovado, como diz Taxad, levará ao caos um país que não tem mais dinheiro, nem para pagar a sustentação de sua máquina istrativa. A que ponto levaram o Brasil que já saia da UTI, começava a dar sinais de restabelecimento em governos anteriores? Só para lembrar os mais desmemoriados: O Lula já fez 23 anúncios de criação ou elevação de impostos desde o início do atual mandato. Houve tributos de curta duração, e recuos do governo. Algumas propostas ainda tramitam no Congresso. A maioria, porém, está valendo e contribuiu para que a carga tributária alcançasse o maior nível da história.

Não podemos deixar de falar no inominável roubo dos velhinhos do INSS. Até o momento pouco ou nada de sério, de visível aconteceu para que os brasileiros em geral percebam o que está sendo feito para desmontar o esquema e punir a quadrilha que, sem dó nem piedade, ataca velhinhos incapazes de se defender. É muita audácia, sanha, malignidade que precisam ser castigadas exemplarmente. E é muito dinheiro, quem vai pagar a conta? O STF que gosta muito de se expressar está calado, o governo federal abre muito a boca para culpar outros e desculpar seu desgoverno. Não há PF batendo na porta de ninguém às 6 horas da manhã, não vemos apreensão de aportes, documentos, telefones, computadores, não há gente perseguida, acuada, casa invadida por coisas bem mais simples, como por exemplo, por ridículo que pareça, um cartão de vacinas. E para nosso desencanto, apesar de estarmos acostumados, ouvi por aí que 15 parlamentares estão envolvidos no “imbróglio”, também tiraram sua casquinha na exploração dos velhinhos. Quem são eles, precisamos saber! Tudo está sendo feito na maior discrição, para que personalidades ilustres não sejam incomodadas desnecessariamente! Para que aumentar o tom dos escândalos, né, com tanta gente boa envolvida…
O governo andou dizendo, deu a entender que vai pagar o enorme rombo com dinheiro público, quer dizer, o nosso dinheiro. Mais uma vez aceitaremos esta exploração? Mais uma vez seremos responsabilizados sem sermos responsáveis? Haja Deus, inferno existe! E não é necessário andar muito longe. Ele está aqui, aos nossos olhos e à nossa alma…

Se me permite o Lula, vou parafrasear a asneira que ele disse sobre a água (ou falta dela) no nordeste:
“Deus deixou o Brasil cair em desgraça, sem dinheiro e com incontáveis contas a pagar, porque viu que havia aqui um bando de trouxas de quem tudo seria cobrado”!

UMA ESCOLA PARA O GIFFONI g244s

Antônio Pereira – Jornalista e escritor

Talvez não tenha procurado direito. Não encontrei nenhuma escola, de qualquer nível, que homenageasse o italiano Carmo Giffoni. Bruta injustiça. Pouca gente trabalhou tanto pela educação em Uberlândia quanto esse homem. Outros deram muito de si neste mister, porém, todos, por obrigação istrativa ou profissional. Carmo Giffoni não tinha nenhum compromisso com a educação. Não era professor, não era aluno, não tinha colégio, não vendia cadernos, livros ou borrachas, nem faço idéia do seu nível de educação escolar.
Nasceu em Tortorella, província de Salerno. Veio muito novo para o Brasil, com seus pais. Foram para Monte Alegre. Aí, fez seus estudos primários e trabalhou como radiotelegrafista. Ainda jovem veio para Uberabinha onde constituiu família. Foi grande comerciante, atacadista para todo o Brasil Central. Pelos seus balcões aram futuros grandes comerciantes, como Joaquim Fonseca, Galeano Torrano, Agesileu Grecco e outros. Em 1921, organizou a Sociedade Anônima Progresso de Uberabinha com o objetivo de construir um prédio digno de um bom ensino a ser aplicado aos meninos da cidade. Nossa gente sempre teve essa visão alargada das coisas que quer. Uberaba tinha uma escola grande e boa, a mais famosa da região, o Colégio Diocesano. A meninada daqui ia toda pra lá. Araguari tinha o Regina Pacis, cujo majestoso prédio, com ligeiras modificações ainda está lá, na entrada da cidade. Uberabinha tinha o que? Não tinha nada. Com mais de 30 anos de existência, o município tinha um único prédio construído especificamente para ser Escola primária, o Grupo Escolar Bueno Brandão. Mas o Giffoni queria um prédio melhor para um ginásio que pudesse receber a equiparação ao d. Pedro do Rio de Janeiro, o que significava que ele próprio aplicaria suas provas finais. Porque não era assim. A meninada daqui, quando chegava ao fim do ginásio, ia fazer provas em colégios de fora que tinham essa equiparação. Não foi fácil. Giffoni teve que agregar ao seu projeto ferrenhos adversários políticos: cocões e coiós brabos. Todos tinham que ajudar. Tudo foi minuciosamente estudado para que o imóvel abrigasse condignamente um bom ensino. Local, vizinhança, arborização, distância do centro, tamanho, pátio. Tudo pesado e medido deu nesse prédio até hoje vistoso do Colégio Estadual, “museu”.
Concluído o prédio, em 1922, entregou-se o ensino ao melhor colégio da cidade, o Gymnasio de Uberabinha, do professor Luiz Silveira. Neste ano, Giffoni elegeu-se vereador e assumiu em 1923. Era uma sequência para o seu trabalho pela educação. A Câmara era constituída por 11 vereadores: sete eram cocão, inclusive o Giffoni. E o que fez o nosso vereador? Nada. Nem à Câmara ia, mas sua personalidade era tão digna que ninguém teve a coragem de sugerir a sua cassação. Fez uma coisa apenas: mudou o ensino da cidade. No dia seguinte à posse, 2 de janeiro, ele apresentou seu projeto de lei criando uma Lei Educacional para Uberabinha, um Programa de Ensino Municipal, com o intuito de “regular completamente a educação primária” e criar escolas. No dia 7 de março de 1923, o projeto, já com sua redação final, foi aprovado. A Lei 278 propunha criar sete escolas rurais, fixar dignamente o salário dos professores, subsidiar escolas particulares, exigir concurso público para professores, recriar a Inspetoria Escolar, criar prêmios para os melhores professores, definir o número de alunos para cada Escola, responsabilizar (com multa) pais e patrões pela freqüência dos alunos, definir horário das aulas, ano letivo e feriados, direito de licença do professor, proibir castigos físicos, condenar a decoração e a soletração, definir a matrícula e os registros, garantir o ingresso de alunos pobres no ensino secundário, constituição da banca e criar a Caixa Escolar que recebia, de imediato, um empréstimo da municipalidade.
Não sei quanto tempo durou isso. Sei que o outro grande político que também mudou o ensino em Uberlândia, só o fez quase 50 anos depois. o Renato de Freitas. Fontes: Tito Teixeira, Willian Douglas Guilherme.

O animal foi capturado na região conhecida como Mutuquinha, próxima ao Viaduto da Mutuca, recebeu uma coleira de monitoramento e foi imediatamente 2m6

Onça-parda é encontrada no Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, na Grande BH
Animal estava em região próxima ao Viaduto da Mutuca, recebeu coleira de rastreamento e foi devolvido à natureza
devolvido ao seu habitat natural. A tecnologia permitirá o acompanhamento da movimentação da espécie dentro e no entorno da unidade de conservação.

GOV. MG

De acordo com Henri Dubois Collet, gestor do parque istrado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), o animal já vinha sendo monitorado pela equipe técnica. “Trata-se de um exemplar jovem, possivelmente um filhote”, explica.

A presença da onça-parda reforça a importância da Área de Proteção Ambiental (APA) Sul, que abriga diversas unidades de conservação de proteção integral. “Já monitoramos uma jaguatirica na Estação Ecológica de Fechos, além de três lobos-guará na área do Parque Estadual da Serra do Rola-Moça”, destaca Collet.

A instalação de coleiras de rastreamento em mamíferos carnívoros é uma das condicionantes do licenciamento ambiental concedido à empresa Vallourec Mineração, com recomendação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O monitoramento inclui também outras espécies como o lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) e o gato-do-mato (Leopardus guttulus).

“É um indicativo de que a unidade de conservação está cumprindo seu papel de proteção à biodiversidade”, observa Henri Collet. “A presença de grandes predadores, que estão no topo da cadeia alimentar, é um sinal da saúde ecológica do ambiente”, conclui.

Planejamento e conservação da fauna

Está em planejamento um workshop que reunirá representantes de instituições públicas, setor privado e especialistas para discutir estratégias de preservação da fauna na APA Sul. O evento, intitulado “Ecologia do movimento do lobo-guará na região do vetor sul da RMBH e suas implicações para o planejamento territorial sustentável no entorno da BR-040”, será promovido por um grupo de trabalho interinstitucional.

Fazem parte desse grupo representantes do IEF, Ibama, Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), da empresa Prime Projetos e Soluções Ambientais e da Vallourec Mineração. O objetivo é definir o conteúdo programático, os objetivos práticos do workshop, os participantes estratégicos e os detalhes logísticos, como data e local.

“O monitoramento de espécies silvestres trará subsídios técnicos importantes para o aprimoramento das políticas públicas de proteção à fauna”, afirma o diretor-geral do IEF, Breno Lasmar.

Minas Gerais é o primeiro estado do Brasil a garantir 30% da Política Nacional Aldir Blanc às culturas populares e tradicionais 1a386d

Estado investirá cerca de R$ 85 milhões no biênio 2024/2025, reconhecendo os saberes e fazeres que formam a alma da cultura mineira

O Governo de Minas reafirma a liderança do estado no campo das políticas culturais e, em uma ação histórica e estratégica, o estado se tornou o primeiro do Brasil a aplicar, de forma imediata e integral, a diretriz nacional que reserva 30% dos recursos da Política Nacional Aldir Blanc (Pnab) às culturas populares e tradicionais.

GOV. MG

Essa decisão, construída em conjunto pelo , por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), e o Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), marca um avanço sem precedentes no reconhecimento institucional dos modos de vida, saberes e expressões que sustentam a diversidade e a identidade cultural do povo mineiro.

No ciclo 1 da Pnab (2024), já em fase de processamento de resultados e pagamentos, cerca de R$ 45 milhões foram destinados exclusivamente para as culturas populares e tradicionais.

Para o ciclo 2 (2025), mais R$ 40 milhões estão previstos, totalizando R$ 85 milhões no biênio 2024/2025. A redução no valor do segundo ciclo deve-se aos rees obrigatórios ao PAC da Cultura, conforme diretrizes federais.

“Minas Gerais tem nas culturas populares e tradicionais a alma de sua identidade. Ao sermos o primeiro estado a aplicar, de imediato, os 30% da PNAB para esses segmentos, reafirmamos nosso compromisso com a preservação da nossa memória viva, dos saberes ancestrais e da diversidade que nos forma como povo. É um marco histórico e motivo de orgulho para todos nós”, ressalta o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas de Oliveira.

A adesão de Minas à diretriz nacional, definida na 4ª Conferência Nacional de Cultura, em março de 2024, foi feita sem ajustes ou negociações, evidência do alinhamento entre a política estadual e as pautas construídas pela sociedade civil e pelos territórios culturais.

Mais de 4 mil projetos selecionados

Com a divulgação dos resultados finais de oito editais da Pnab em Minas Gerais, aproximadamente 4,2 mil projetos culturais foram contemplados, alcançando todas as regiões do estado e promovendo uma verdadeira democratização do o aos recursos públicos.

O resultado expressivo é sustentado por 18.714 inscrições recebidas, oriundas de 537 municípios, o que representa um aumento de 47% no número de cidades participantes em comparação com a edição anterior.

Esse crescimento evidencia o fortalecimento da política cultural como instrumento de geração de renda, valorização da diversidade e impulso à economia da criatividade, em todos os cantos de Minas.

 

Prefeitura leva atendimento itinerante oftalmológico e odontológico aos pacientes do CR-TEA e do bairro Pacaembu 6t4a68

Iniciativa segue a diretriz do prefeito Paulo Sérgio de ampliar o o à saúde bucal e ocular da população e dos pacientes com TEA; atendimentos começam nesta segunda (19)

Cleiton Borges – Secretaria de Comunicação/PMU

A Prefeitura de Uberlândia, em parceria com as organizações sociais Missão Sal da Terra (MSDT) e Associação para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) e a Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), levará atendimento itinerante em oftalmologia e odontologia aos pacientes do Centro de Referência em Transtorno do Espectro Autista (CR-TEA) e à população a partir desta segunda-feira (19).

Os contêineres ficarão no CR-TEA, localizado no bairro Pacaembu, nos próximos 30 dias, com atendimentos de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h. Seguindo a diretriz do prefeito Paulo Sérgio, a iniciativa busca ampliar o o à saúde bucal e ocular para a população do entorno e também das pessoas com TEA, garantindo atendimento humanizado, em ambiente adaptado e com e técnico especializado.

Para os atendimentos em odontologia, os agendamentos serão feitos a partir do levantamento das queixas em saúde bucal realizadas pela equipe assistente do CR-TEA – anamnese. Após esse trabalho e avaliação clínica, os pacientes de menor complexidade serão atendidos no contêiner e os de média e alta complexidade serão agendados nos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) do município. Além disso, serão realizadas avaliação do risco e orientações odontológicas nos pacientes internados no Centro de Internação Pediátrico (CIP) e seus acompanhantes e também atendimentos de urgência para a população na região.

Já os atendimentos em oftalmologia são em continuidade ao Programa Olhos no Olhos, da Prefeitura de Uberlândia, anunciado pelo prefeito Paulo Sérgio em janeiro deste ano. Os agendamentos serão feitos pela Central de Marcação de Consultas tanto para os pacientes do CR-TEA quanto para a população do entorno. Para ampliar ainda mais o o, serão reservadas vagas para atendimentos de demanda espontânea e preenchimento das vagas ociosas decorrentes de faltas dos pacientes previamente agendados.